quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Figueira #1 - Actualização Dezembro 2010

Após perder as folhas e levar uma poda geral, foi altura de colocar uns arames para começar a definir o movimento e colocação da ramificação desta figueira. Ainda tem de desenvolver bastante ao nível da ramificação e da massa verde, mas tenho tido o gozo de ver esta figueirita crescer nas minhas mãos ao longo do tempo.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Novo Talento 2010

Com a semana de trabalho que tive a seguir ao Congresso e com o meu miúdo doente em casa, faltou-me tempo para pôr aqui as ideias em ordem relativamente à minha participação no concurso Novo Talento 2010. Mas penso que se calhar até foi bom para tentar digerir um pouco a experiência da participação neste evento.

Antes de avançar mais, aqui fica a minha árvore depois de ser trabalhada.


Penso que, das 4 árvores apresentadas, a minha foi aquela que ficou com um trabalho menos refinado ao nível da estruturação dos patamares, ficando com um aspecto menos "acabado". Sinceramente, olhando para o trabalho final, chego à conclusão de que não gostei do resultado. Fui um pouco levado pelo movimento do jin e tentei colocar a massa verde do lado esquerdo para acompanhar este movimento, mas penso que a colocação da massa verde neste sentido desequilibra a planta e o próprio movimento do ten-jin, que aponta para baixo afunda a planta e intensifica essa sensação de pouca estabilidade.

Mas penso que, no geral, a minha participação foi bastante positiva e ajudou-me a pensar sobre diversas questões relativas ao meu percurso no bonsai. Em primeiro lugar, estar ali exposto, a trabalhar em frente a uma série de malta com noção da sua observação e avaliação crítica não é nada fácil. Uma pessoa tem de se conseguir abstrair e apresentar grande segurança no que está a fazer para poder desenvolver um trabalho convincente, o que nem sempre se consegue. Depois, pegar numa árvore desconhecida, com a qual contactamos pela primeira vez e  desenvolver um desenho praticamente acabado em apenas 3 horas é uma tarefa muito difícil, e eu pessoalmente não estou habituado a trabalhar assim, pois normalmente trabalho por etapas começando pela estrutura inicial e apenas depois avançando para a definição da ramificação e copa noutras intervenções. Daí que a minha planta tenha este aspecto menos acabado do que as outras. Em terceiro lugar, trabalhar com shohin é muito mais complicado do que com uma planta maior pois os pormenores têm de estar mais bem conseguidos ou então o desenho não funciona. Por último, o material a trabalhar já não era "virgem", ou seja, foi criado para ser desenvolvido num determinado estilo (moyogi) e descobrir o modo como sair daquele desenho de um modo convincente não era tarefa fácil.

É pouco tempo para tantas decisões e considerando a minha pouca experiência com juníperos (apenas tenho 4 e com níveis diferentes de formação, não sendo das minhas árvores predilectas), não se afigurava como uma tarefa fácil. Mas fiz o melhor que pude na altura. Depois, levei a planta comigo e ao chegar a casa mudei a frente e reestilizei de um modo que me agradou mais, usando a traseira que, embora tendo uma raiz a cruzar a frente (perfeitamente removível nos próximos transplantes), apresenta um movimento de saída do tachiagari muito mais interessante. Vai ser uma planta para ir formando aos poucos, como costumo fazer. Mas se quiser voltar a participar nestes concursos novamente, terei de treinar a minha capacidade de trabalhar um junípero até ficar com um aspecto mais acabado ao nível da massa verde logo na primeira intervenção.

II Congresso Nacional de Bonsai 2010

Como as fotos do Congresso já andam por aí há algum tempo noutros sítios, vou colocar apenas algumas imagens dos bonsai de que mais gostei na exposição.

Em primeiro lugar, fica o pinus thumbergii do João Pires que ganhou o prémio de melhor árvore da exposição. Esta planta, segundo o João, foi a única que ele adquiriu na sua recente passagem pelo Japão em Taisho-en. É um kuromatsu shohin muito bom, em que está espelhada a tradição e experiência de um dos melhores mestres japoneses no trabalho com shohin, Nobuichi Urushibata. Apresenta uma grande maturidade como bonsai, visível na sua casca, ramificação e tamanho das agulhas. Na minha opinião, mereceu inteiramente o primeiro prémio e vão daqui os parabéns para o seu orgulhoso proprietário, o João Pires.



Este é o junípero tanuki do Carlos Brandão que ganhou o prémio de melhor árvore no ano passado. É uma árvore impressionante, não só pelo seu tamanho, mas igualmente pela maneira como o enxerto do tanuki está perfeitamente integrado com a madeira morta, parecendo ter estado sempre lá, e a disposição e volume da massa verde que abraça aquele maciço de madeira morta equilibrando perfeitamente o desenho. A coloração da madeira morta já apresenta igualmente aquela patina que se quer neste tipo de árvores. Já a conhecia por imagens, mas ao vivo é outra coisa.



Este é o cedro literati do Mário Eusébio. Ele tem divulgado a sua evolução no seu blog e em alguns fóruns, mas é muito melhor vê-lo ao vivo. É um bunjin muito clássico, com curvas suaves no tronco, sendo a árvore mais alta que estava na exposição. A sua casca apresenta grande maturidade e a disposição da folhagem, muito minimal, dá uma grande beleza e feminilidade a esta árvore. O Mário diz que falta ainda maior peso ao ramo principal que cai para baixo e que precisa de outro vaso, mas para mim já é uma árvore com bastante qualidade.



Este é o cotoneaster shohin do Rafael Baptista e é uma árvore que tenho acompanhado na sua evolução praticamente desde o primeiro post que o Rafael colocou já não me lembro em que fórum. É uma árvore com uma evolução fantástica para o seu curto tempo como bonsai e o Rafael está de parabéns pela capacidade de a ter feito evoluir tanto em tão pouco tempo. Apresentou umas belas cores outonais e apenas foi pena não ter algumas bagas, mas certamente que isso sucederá nos próximos anos. Foi das apresentações de que mais gostei e apenas não coloco a imagem completa com a planta de acompanhamento porque a foto que tenho não tem a melhor qualidade e com flash tirou um pouco das características de cores do conjunto.



Este é um sobreiro do José Machado. Não é um duplo tronco clássico e alguns poderão questionar a existência daquela massa de folhagem que está na base do lado esquerdo mas, para mim é uma das árvores mais naturais apresentadas na exposição, e vejo perfeitamente uma árvore que caiu pela acção dos elementos mas resistiu e sobreviveu formando posteriormente aquelas copas. A casca apresenta uma cortiça com bastante maturidade e o ten-jin, embora não seja muito comum nestas folhosas, enquadra-se perfeitamente na história de uma árvore tombada pelo vento.



Este acer palmatum do Henrique Leite foi o acer de que mais gostei em toda a exposição. É um acer em estilo kabudashi, ou troncos múltiplos, e apresenta um desenho bastante clássico com 7 troncos. De todas as presentes, foi a caduca que mais me impressionou. Penso que daqui a uns anos, com a ramificação ainda mais refinada, vai ser uma árvore de grande nível. Possivelmente, com um vaso oval mais raso, da mesma cor, ficaria ainda melhor e ajudaria a desenvolver o nebari no futuro.


Gostei bastante deste liquidambar de três troncos, embora não saiba quem é o proprietário. Ainda é uma árvore em formação e ainda tem muito que caminhar ao nível da ramificação e maturidade geral da árvore, também penso que ganharia bastante com outro vaso, mas é uma árvore igualmente muito natural e que já é um shohin com bastante potencial. E eu como gosto muito de liquidambares pela sua folhagem de outono, achei esta pequena árvore um mimosinho.


Este juniperus rigida do José machado também foi também uma árvore que sobressaiu bastante na exposição. Apresenta-se no estilo chokan com uma boa conjungação entre a madeira morta e as veia vivas. É uma árvore imponente e a fotografia não lhe faz justiça.



Este bonsai é uma romãnzeira japonesa, ou uma punica granatum nejikan, e eu, como sou fã desta espécie, não resisti a colocá-la igualmente aqui. Já apresenta o tronco a retorcer, como é característico desta variedade de punicas à medida que vão avançando na idade, e apenas falta refinar a ramificação para ficar no ponto. Esta é daquelas plantas que são melhores no outono, quando o tronco e a ramificação não se encontram tapados pela folhagem.


Gostei bastante deste fagus, e embora estivesse lá outro de características muito semelhantes, o calibre do tronco e facto deste ser oco e bem escavado fizeram-me escolher este bonsai para colocar aqui. Não sei quem é o seu proprietário, mas é uma árvore com uma imagem muito robusta, e cuja melhor característica é o tronco pela sua imponência, pelo uro e pela maturidade da sua casca. Ainda tem de desenvolver bastante ao nível da ramificação, dado que esta ainda não equilibra o tronco, mas já é uma árvore que sobressai.

Por acaso, pensei que estivessem lá mais oliveiras, mas esta de facto era a melhor de entre todas e acabou por ser premiada com o 3º prémio por isso, sendo propriedade do Galileu. A sua característica mais marcante é o shari que apresenta, imponente e com um bom trabalho de madeira morta. Quando o shari escurecer um pouco mais e ganhar a patina da idade, vai ficar muito bom. Agora apenas precisa desenvolver a maturidade da casca e refinar a massa verde para ficar uma oliveira de alto nível. A única coisa que para mim pessoalmente poderia alterar seria o vaso que, embora bastante bonito, na minha opinião é muito grande e masculino para as características desta planta. Penso que ficaria melhor com um vaso oval e um pouco mais pequeno, mantendo a cor que apresenta.

Por último, fica aqui este mame, que penso ser uma santolina, do Pedro Nascimento. É um mimozinho que estava ali a acompanhar a oliveira aqui de cima e uma das plantas que não me importava de levar para casa comigo.

Estiveram outras árvores presentes, umas melhores e outras menos boas, mas ou por escolha pessoal ou por não ter uma foto em condições por causa da pouca iluminação, escolhi não colocar aqui. Como já disse, há por aí suficientes reportagens sobre o Congresso para quem queira ter uma panorâmica geral da exposição e actividades.

Ao pessoal da organização, os parabéns pelo esforço de levantar este evento com os poucos recursos disponíveis e com todos os percalços que aconteceram e que obrigaram a alterações à programação e ao improviso para colmatar a falta do Marc Noelanders.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Junípero #3

Este junípero foi-me oferecido pelo Eduardo do CBA em Novembro de 2008.

Tem uma história interessante na medida em que foi resultante de uma limpeza de um terreno e um amigo do Eduardo avisou-o de que estavam lá amontoados uma série de juníperos que tinham sido arrancados com uma retroescavadora e que se ele quisesse levar alguns poderia passar lá à vontade. Ele foi lá e levou uma série deles que envasou com terra que retirou do campo perto do seu terreno. Como já tinha lá uma série deles, ofereceu-me este e eu não me fiz rogado. Por isso, um grande obrigado para o Eduardo.

Aqui está a planta um mês depois de me ter chegado às mãos, no final de 2008:



Como desenvolveu bem, em Agosto de 2010, levei-o à aula com o Rui Ferreira e sofreu a primeira intervenção, tendo ficado assim:

Frente



Trás



No passado sábado, 27/11/2010, levei-o novamente e sofreu uma segunda intervenção, tendo sido feita a modelação completa que estruturou o futuro desenho. Confesso que, quando peguei nesta árvore, não tinha a mínima ideia para onde é que iria, mas o Rui deu uma volta fantástica a isto e agora estou bastante contente com esta planta.



Irá ser transplantada para a próxima primavera, e já estive a discutir um pouco sobre um possível vaso com o Rui e o Matthijs, e o Rui fez uma proposta de vaso de que gostei muito.

Ainda tem muito que desenvolver e uma série de defeitos a corrigir, nomeadamente, a parte inicial do tronco principal que é muito recta comparativamente com o movimento da zona superior, o que irá ser corrigido com a introdução gradual de shari e o consequente engrossamento da veia viva. Tenho de ter igualmente cuidado com as pinçagens, pois esta variedade de junípero não é das melhores e é mais difícil de compactar a folhagem. Mas estou muito contente com o resultado actual e vamos ver se continua a desenvolver como até agora.

Hinoki - Actualização Dezembro 2010

Após a transformação mais radical sofrida em 2009, esta planta tinha vindo a desenvolver ao nível da folhagem durante este ano.
No entanto, embora estivesse previsto fazer o transplante apenas na primavera de 2011, alguma coisa fez fez antecipar esta operação para Outubro deste ano. E em boa hora o fiz, pois o estado do substrato estava péssimo!
Aquilo encontrava-se completamente encharcado e a condição das raízes não era nada boa. Sinceramente, tive dúvidas de que sobrevivesse ao transplante. Mas tenho plena noção de que fui o principal culpado por esta situação, pois a rega terá sido em excesso e não deixei secar o substrato como devia ser.
Foi transplantado para este vaso, menor do que o outro mas maior do que aquele que tinha em mente. O substrato é 50-50 akadama e kiryu médios, e penso que poderá favorecer o desenvolvimento das raízes. Ainda bem que o transplante foi feito na aula do Rui Ferreira pois os seus conselhos para a recuperação da árvore foram fundamentais.
Por enquanto, parece ter recuperado ao transplante. Agora é só ver como irá reagir no próximo ano e se irá sobreviver. Em princípio, só lhe voltarei a mexer no próximo Outono para ver se recupera bem a sua condição de saúde e ganha suficiente vigor.
Até lá, vão ser só sopinhas e descanso.


sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Ficus - Virtuais

Estive, entretanto, a brincar com o paint e fiz aqui uns virtuais com redução do topo e possíveis evoluções.

Neste primeiro, o topo foi reduzido e a evolução foi conduzida no sentido do desenho actual. Penso que fica uma árvore equilibrada e mantém um pouco as características femininas que poderiam ser realçadas por um vaso diferente, de preferência oval.



Neste seguindo virtual, aproveitei o movimento do tronco para a direita e brinquei com a colocação da massa verde neste lado. Acho que é um desenho menos óbvio, embora teria de ser melhor desenvolvido do que o virtual apresentado. Talvez baixando um pouco mais a altura, mas não deixaria de ser relativamente interessante.



Neste terceiro virtual, baixei ainda mais a altura da árvore, fazendo um bonsai mais pequeno. Daria para construir um ficus mais clássico e reduziria um pouco o sentimento de ser uma árvore alta. Penso é que ficaria mais compacto e poderia retirar um pouco da feminilidade do movimento do tronco.


Ficus Retusa - Actualização Novembro 2010

Volto novamente aqui com o meu ficus.

Tem sido uma árvore que me tem acompanhado desde 2007, tem evoluído alguma coisa mas penso que há decisões importantes a tomar se quero que se torne um bonsai melhor do que o que é actualmente.

As duas primeiras fotos são de como a planta estava há dois dias. Praticamente não lhe mexi neste ano, apenas lhe fiz uma defoliação em finais de Junho.



Depois de uma análise, vi algumas coisas que me faziam alguma comichão desde há algum tempo. Em primeiro lugar, penso que a planta está muito alta. O tronco tem um movimento bonito, muito feminino, mas a relação entre a altura e o actual calibre não apresenta uma imagem muito equilibrada. Penso que a planta apenas terá a ganhar em diminuir um pouco a altura. Por outro lado, existiam diversos ramos primários no segundo terço da planta com pouco movimento e nenhuma conicidade, e alguns já tinha um calibre que tornava impossível a aramação, para além de darem um peso excessivo aos ramos naqueles locais.



Assim, optei por fazer uma primeira intervenção em que podei esses ramos acima dos primeiros rebentos de modo a reconstruí-los a partir daí. Assim pelo menos, a ramificação fica melhor construída. Ainda não decidi bem o que vou fazer relativamente ao topo, mas penso que a melhor opção passará por reduzi-lo. Depois quando me decidir logo passarei á aramação dos restantes ramos e ficará assim durante o resto do período de latência.


terça-feira, 1 de junho de 2010

O Meu Livro




Sei que isto não tem nada a ver com bonsai, mas venho divulgar a concretização de um projecto de longa data: a publicação do meu livro!

Intitula-se "Entre o Silêncio e a Palavra - Variações psicanalíticas sobre a música" e consiste na minha monografia de licenciatura, adaptada ao formato de livro.

Desde que terminei a licenciatura que tive o sonho de publicar a minha tese em livro. No entanto, após ter feito alguns contactos com diversas editoras, não obtive qualquer resposta positiva pois, em função das alterações no mercado editorial, fruto da propalada crise económica e dos movimentos de concentração que geraram os grandes grupos editoriais actuais, o espaço para a publicação de ensaios tornou-se muito limitado e economicamento pouco interessante para a maioria das editoras.

Entretanto, tive conhecimento do conceito de self-publishing promovido pelo site Sítio do Livro, em que os custos de publicação são bastante reduzidos através do sistema de impressão print-on-demand, sem perda de qualidade comparativamente às tiragens gráficas. Após me ter informado directamente com a gestora comercial Sara Coito, não tive dúvidas em optar por este formato e o excelente trabalho desenvolvido pela equipa aumentou a minha confiança de que fiz uma boa escolha.

Deste modo, consegui concretizar a publicação do livro, com o apoio d'A Gaveta, Associação Cultural e de Pesquisa Teatral, e que se encontra disponível para aquisição apenas através do site do Sítio do Livro.

Consiste num ensaio que explora a natureza da moção musical e o modo como intervém no psiquismo individual, realizando uma investigação da música enquanto fenómeno da experiência humana, usando a teoria psicanalítica como quadro referencial teórico. Nesta abordagem, tocamos temas como a alegada insensibilidade musical de Freud e o modo como esta influenciou os contributos posteriores da psicanálise; a importância das trocas sonoras no seio da relação mãe-criança na sua dupla dimensão, relacional e desenvolvimental; o problema do significado na música; a sua ligação com os fenómenos não-verbais e a dimensão silenciosa do self; entre outros.

Trata-se de um ensaio exploratório, que procura sintetizar contributos de diversas disciplinas, e penso que é uma obra singular no panorama editorial em língua portuguesa, inserida na tradição da aplicação da teoria psicodinâmica ao estudo dos objectos culturais.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Pinheiro silvestre #1

Este é um projecto com o qual tenho gostado bastante de trabalhar. É um pinheiro silvestre que me foi oferecido pela Tita, colega do CBA, em 2008.

Não é uma planta por aí além, pois é um pinheiro jovem e com bastantes defeitos, mas tem servido para eu aprender e treinar algumas das técnicas a aplicar com os pinus de modo a possibilitar aventurar-me futuramente com outras árvores de maior qualidade.

Esta é uma imagem da planta poucos dias após me ter sido oferecida.




Foi transplantado no ano passado numa mistura de akadama, kyriu e leca. Não lhe mexi após o transplante, tendo apenas feito uma selecção de brotos em Novembro. A sua resposta este ano foi fantástica, com brotos por todo o lado, mesmo em ramos fracos e que eu pensava que iam acabar por morrer mais cedo ou mais tarde.






Agulhas novas num ramo fraco:




Agulhas novas noutro ramo fraco:




Em princípio, vai parar ao curso com o Rui Ferreira na aula de Setembro para começar a ser trabalhada.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Árvores da Demonstração do Rui Ferreira

Espero que o Rui não se importe, mas tirei estas imagens do blog dele para poder mostrar o resultado das duas árvores que ele trabalhou ao longo do passado fim-de-semana.
Aqui está o link para o blog: http://blogjardimdebonsai.blogspot.com/2010/05/demonstracao-8-e-9-de-maio-na-exposicao.html

Esta é a árvore que foi trabalhada no sábado:

Antes:



Depois:



Esta é a árvore que foi trabalhada no domingo:

Antes:



Depois:

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Fotos da Exposição do Clube Bonsai do Algarve 2010 #5

Acer palmatum kiohime



Cotoneaster horizontalis



Celtins sinensis



Este é o juniperus sinensis que o Rui Ferreira esteve a trabalhar no primeiro dia da exposição. É uma árvore fantástica e o trabalho que ele fez foi espetacular. Infelizmente, não tenho as fotos da árvore acabada pois não cheguei a levar a máquina no domingo, mas assim que houver alguém que me disponibilize essas imagens, volto aqui para colocar as imagens desta árvore e do outro junípero que ele trabalhou.

Fotos da Exposição do Clube Bonsai do Algarve 2010 #4

Celtis Sinensis


Macieira


Eleagnus pungens


Eleagnus pungens (recebeu o meu voto de melhor bonsai da exposição)


Gardenia



Zanthoxylum



Ulmeiro chinês



Ulmeiro chinês



Macieira



Acer palmatum arakawa