quinta-feira, 22 de abril de 2010

Exposição Clube Bonsai do Algarve 2010

terça-feira, 20 de abril de 2010

[Punica Granatum Nejikan] Romanzeira Japonesa

Este é um projecto relativamente recente. Gosto bastante de romanzeiras, sendo uma árvore que vai mostrando bem as mudanças de estação ao longo do ano, dando flor, fruto e cores outonais. Mas sempre tive um grande fascínio pelas punicas nejikan, com os seus troncos retorcidos à medida que envelhecem e as veias vivas se vão definindo.

Encontrei esta no Jardim Bonsai em Tavira e fiquei apaixonado. É um shohin e já está pré-formada no estilo tronco-duplo (sokan). Aqui fica a primeira imagem já depois da primeira pinçagem.



terça-feira, 13 de abril de 2010

[Olea Europeae var. Sylvestris] Zambujeiro Mame

Este foi um pequeno zambujeiro que apanhei em Março de 2008. Na altura era para oferecer ao meu irmão, mas acabei por ficar com ele.

A primeira imagem é de Maio de 2008.



Desde essa altura, não lhe toquei mais. Não sabia muito bem o que fazer, mas tinha a ideia de fazer um bonsai mais pequeno a partir desta planta. O problema é que tinha aquela secção super direita a sair da batata da base.

Este ano, decidi-me a pegar na planta e fazer um mame com esta. Cortei totalmente aquela secção recta e fiquei apenas com a "batatinha" de baixo. Como tenho de desenvolver ainda a ramificação, optei por transplantá-la para este vaso que é mais fundo, para que tenha espaço de desenvolvimento. O vaso final será obviamente muito mais pequeno. Já recomeçou a brotar e agora é aplicar o clip-and-grow para desenvolver a ramificação.



segunda-feira, 12 de abril de 2010

Eleagnus Pungens

Este é um dos projectos que tenho desenvolvido no Curso no Jardim Bonsai de Tavira com o Rui Ferreira.

Tomei contacto com esta espécie no Jardim de Bonsai, ao ver os espécimes que o Rui tem lá expostos e que são fabulosos. Cativou-me pela cor da folhagem, pela floração e frutificação. O Rui referiu igualmente que considerava esta espécie como uma das mais adequadas às características do nosso clima.

Encontrei este eleagnus no Wingarden, em Lagoa, e vou ser sincero, comprei-o mais porque queria ter um bonsai desta espécie do que pelas características excepcionais da planta. Aqui está a planta antes de ser trabalhada pela primeira vez no curso com o Rui Ferreira, em Julho de 2009. Infelizmente não cheguei a tirar fotos depois da primeira intervenção, mas ficou logo definido que iria ser trabalhada em semi-cascata. Tinha uma raiz chata que teria de ser alvo de intervenção no primeiro transplante.


Aqui está a planta antes da segunda intervenção, em Dezembro de 2009. Praticamente todo a massa verde que se vê é fruto de crescimento novo desde a primeira poda em Julho.


Depois de ser trabalhada e com a inclinação desejada:


Em Fevereiro de 2010, foi transplantada e colocada neste vaso. A raiz complicada referida mais atrás felizmente pôde ser retirada logo nesta intervenção. O vaso penso que casa bem com esta planta, e vai fazer um bom contraste com os frutos no Outono. Ainda tem muito caminho para andar, mas gosto bastante desta planta e tenho esperança de que possa vir a ser um bom bonsai.


quarta-feira, 7 de abril de 2010

Hibiscus

Este hibiscus que apresentei em Janeiro de 2009 aqui no blog já não se encontra comigo.





Embora fosse uma planta que fizesse uma boa redução de folha, o tamanho das flores não combinava de modo adequado com o calibre do tronco e ramos, criando uma planta desproporcionada.

Assim, foi oferecida à minha sogra que a plantou no quintal para que possa crescer livremente e florir à vontade.

R.I.P.

Algumas das plantas que foram colocadas aqui no blog não sobreviveram até hoje.

Estas são duas plantas que acabaram por morrer. A razão da sua morte terá sido a combinação de um mau substrato com excesso de rega.


Enfim, ao longo da aprendizagem que fazemos como bonsaístas à sempre algumas plantas que acabam por sofrer as consequências da nossa inexperiência. No entanto, acabam sempre por nos ajudar a dar um passo mais adiante na medida em que nos fazem pensar sobre o tipo de cuidados que lhes prestamos e obrigam-nos a alterar procedimentos menos correctos.